quinta-feira, 23 de abril de 2009

O Parafuso 8

Pois bem, o encontro entre Nelita e o futuro padre deu-se no domingo seguinte, antes da eucaristia.

Estava Nelita na sacristia, a receber instruções do Sr. Pároco, o Sr. Padre Alcides, a respeito das leituras que deveriam ser distribuídas pelas crianças por altura da Festa da Luz, quando de rompante entra o Arnaldo na sacristia.

Assustada com a impetuosa entrada, Nelita solta um grito atirando para o chão a resma de folhas que estava nas suas mãos com as leituras das crianças. Prontamente Arnaldo ajuda Nelita a recolher as leituras do chão e é aí que Nelita estremece pela primeira vez, pois nunca antes tinha estado tão próxima de um homem. Ai, ai! Ui, ui!

Alheio ao impacto provocado em Nelita, o Sr. Padre Alcides apresenta os dois jovens e informa que ambos passariam a trabalhar em conjunto na organização da dita Festa da Luz. Com o passar dos dias os encontros entre os dois foram-se tornando mais frequentes, à custa da bendita festa, e a timidez inicial foi dando lugar à partilha de ideais e de risos joviais. Assim, ao cabo de algumas semanas os dois jovens tornaram-se amigos inseparáveis, embora secretamente ambos nutrissem um pelo outro um afecto que os levava a desejar ardentemente sentir o calor dos braços um do outro…

Bem, bem! Estamos mesmo a visionar o estreitar de laços, que se viria a constatar, entre os dois. E assim foi!

Nelita era considerada a jovem mais bonita de Barroselas, os seus cabelos perfumados eram lisos e negros roçando no queixo, os dentes de uma alvura incomparável e perfeitamente alinhados contrastavam com os seus perfeitos lábios rosados de curva dupla irrepreensível, os seus cílios eram longos e vastos dando-lhe um olhar extremamente sedutor e em cada bochecha um conjunto de sardas minúsculas conferiam-lhe um ar de menina.

Nelita contava com 15 anos e no seu corpo já se delineavam as curvas de uma verdadeira mulheraça! De peito espetado usando um bom 38, nádegas firmes e rijas cujo bambolear fazia as delícias de todos os homens, rapazes e meninos da região, as saias que usava faziam adivinhar umas coxas firmes e bem torneadas, o que provocava nos homens o desejo de se sentirem apertados entre elas, Nelita era um perfeito exemplar feminino!

Chegado o dia da festa, fez-se a festa! Caros amigos, os pormenores da festa não são muito importantes, mas sim o que viria a acontecer depois.


Estavam Nelita e Arnaldo na sacristia já no final do dia, quando Nelita ao passar por Arnaldo, que estava sentado num dos extremos da secretária do Sr. Padre Alcides reorganizando uns quaisquer papéis, roça despropositadamente com a sua coxa na coxa de Arnaldo. A leveza do toque despoleta neles um vulcão de desejo que somente nos braços um do outro conseguiram acalmar. E eis que Nelita passou a conhecer os verdadeiros prazeres da carne!

Episódios como este foram-se seguindo dia após dia. Diz quem os visse que eles não se largavam, até aos domingos à tarde eram vistos a passar lá para os lados da mata em busca de tranquilidade para preparação das festas religiosas da paróquia. Ah, pois!

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